Critérios para Definir Morte Encefálica


O Conselho Federal de Medicina (CFM) atualizou os critérios para definir morte encefálica.
A mudança nos procedimentos tem impacto no processo de doação e transplante de órgãos, que só pode ser iniciado com o consentimento da família e a confirmação da morte cerebral do paciente a partir da realização de vários exames.
Considera-se que houve morte cerebral, quando o paciente tem parada irreversível da respiração e de todas as funções do cérebro, incluindo o tronco.
A nova resolução exige que os dois profissionais responsáveis pelo diagnóstico de morte cerebral sejam especialistas em neurologia, em medicina intensiva, neurocirurgia ou medicina de emergência. Pela lei anterior, o diagnóstico poderia ser feito por um neurologista e outro médico sem habilitação específica.
A nova resolução também prevê que os familiares devem ser esclarecidos sobre a situação crítica do paciente e sobre todas as etapas de definição do diagnóstico de morte cerebral.

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